segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Interatividade superando a "transmissão"


A mais recente geração, chamada de "Geração Z", tem como forte característica a prática de zapear, ou seja, variar constantemente entre os diversos meios de comunicação, como internet, celular, canais de televisão, videogame, entre outros, em busca de informações e entretenimento. Ela é formada por pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 1990 até os dias de hoje, jovens que, segundo Jukes McCain e Crockett (2010), estão completamente confortáveis com o bombardeamento visual de imagens, textos e sons simultâneos. Para eles, essas experiências são tão relevantes e convincentes que podem transmitir mais informações do que se fossem adquiridas por meio da leitura de um livro, por exemplo.
Os autores ainda destacam:
[...] essas novas mídias não são apenas produzidas para consumo de forma passiva, porque isso não atende às expectativas dos jovens dessa geração. Eles não querem apenas ser telespectadores; eles querem ser atores. Eles esperam, querem e precisam de informação interativa, recursos interativos, comunicações interativas e experiências relevantes, da vida real (JUKES; MCCAIN E CROCKETT, 2010, p.14).
http://blogs.elpais.com/.a/6a00d8341bfb1653ef0162ff0fece9970d-800wi

Portanto, nesse contexto, já não cabe mais o passivo, a decoreba, ou seja, a educação bancária, em que alunos apenas aceitam o que lhes é "doutrinado", a "transmissão de dados" que devem ser tomadas como verdades sem nenhum tipo de contestação. 
E assim, como as mídias fazem parte do cotidiano da atual geração de crianças e jovens, o professor não pode se distanciar dessa realidade. É importante explorar diversas potencialidades pedagógicas das novas tecnologias da informação e comunicação em projetos e atividades significativas para os alunos. Além disso, o professor deve encorajar os estudantes a compartilharem experiências, opiniões, emoções e atitudes em relação ao uso da tecnologia na educação, até porque, somos todos "aprendizes" de um futuro virtual!

Referências: Revista Presença Pedagógica. Ed Dimensão: mai./jun.2013.


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